domingo, 24 de julho de 2011

Sotaque America do Norte: Mastigando Chiclete

Vou transcrever parte da aula:

Apesar das  diferenças regionais, em geral o sotaque considerado como padrão, o chamado "GA - General American" (Americano geral), é do meio oeste oeste, incluindo mais de 60% da população e 80% da área do país.
Existem 3 fatores principais que se destacam no sotaque típico do tio Sam:
R

O que distingue mais o sotaque norte-americano é um "r" bem carregado que traz um pouco mais de vbração na área das amígdalas. É provável que um dos motivos para essa pronuncia seja o sotaque do sudoeste da Inglaterra, de onde saiu grande parte dos primeiros colonizadores para o Novo Mundo, cuja pronúncia mais marcante é a do "r" bem forte. O equivalente mais próximo é o "r" no interior de São Paulo e do Paraná, por exemplo, como "porrrta" ou "cortar a carrne", que, como o "r" dos americanos coloca mais ênfase no som r depois de uma vogal, deixando a boca na posição redonda por mais tempo:

There were four more birds this morning
(havia mais quatro passaros hoje de manhã

The bar is quite far, we need a car
(O bar é meio longe, precsamos de um carro)

The first year you learn a lot of words by heart
(no primeiro ano, você decora muitas palavras)

Are you sure this water is pure?
(você tem certeza de que esta água é pura?)

Continua....com o T

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sotaques Diferentes em Ingles: Enquanto não piso em terras Celtas.....

Vou estudando e como não tenho interesse nenhum em chegar sem saber nadinha de ingles, continuo estudando. Assim resolvi postar sobre a aula que estou tendo: Sotaques diferentes em Inglês. Porque é mesmo complicado falar em compreensão sem levar em conta as fundamentais diferenças de pronuncias nos inúmeros países onde a língua inglesa é a primeira ou a segunda língua oficial.
Seguirei o seguinte roteiro a partir do próximo post (de acordo com o livro que estou estudando):
América do Norte: Mastigando Chiclete
Canadá
Sul dos EUA
Nova York
Grã-Bretanha: uma batata quente na boca
Londres Sudeste
Londres Norte
Escócia
Austrália e nova Zelandia: sempre fazendo perguntas
Afria co Sul e Zimbabwe
Irlanda

Bj

FELIZ DIA DO AMIGO!!!!

Bj  Verinha

domingo, 17 de julho de 2011

Irlanda acumula 300 mil imóveis desocupados e desemprego bate 15%

Fernando Duarte (fduarte@oglobo.com.br), enviado especial

DUBLIN - Imaculadas, as casas de tijolos de dois andares numa das principais ruas de Belmayne, o condomínio construído em 2008 nos arredores de Dublin com a promessa de uma vida menos congestionada que no Centro da cidade, parecem um mostruário. São nada mais do que isso: vazias desde que a Irlanda foi atingida em cheio por uma crise econômica que feriu mortalmente tanto o setor da construção civil quanto o bolso de possíveis clientes, as casas-fantasma de Belmayne e outras regiões do país de 4,5 milhões de habitantes são um showroom exibindo o ocaso de um modelo que na metade da década passada encantou o mundo.

ASSISTA:A Irlanda enfrenta a crise europeia

 


VÍDEO:Aluguel, comida e cachaça: a vida de um brasileiro em Dublin


Nesta quarta reportagem da série sobre a desesperança na Europa, nota-se que os dias do Tigre Celta, porém, parecem distantes. Depois de uma festa de pujança econômica em que o crédito fácil impulsionou um boom imobiliário que só em 2006 resultou na construção de quase cem mil novas unidades a caminho de uma monstruosa participação da construção civil no Produto Interno Bruto (PIB) irlandês - em meados de 2007 já respondia por quase 25% da atividade econômica. De acordo com relatório de uma agência governamental, o número de imóveis desocupados hoje chega ao triplo desse número - e há ainda os que pararam no esqueleto, como as obras na região portuária de Dublin.

Imóveis tão vazios quanto as finanças de quem neles investiu.

- Todos os irlandeses quiseram se aproveitar do bom momento. A gente olhava para o governo, que só falava em prosperidade. E o mundo dizia que a Irlanda era um exemplo. Se soubesse a reviravolta que minha vida daria por causa de um imóvel, jamais teria comprado - explica Brian McCormack, a bordo do táxi com o qual, há quatro meses, percorre as ruas de Dublin em busca do dinheiro para as contas e despesas do lar e o pagamento dos juros de uma hipoteca de 400 mil.

Desemprego atinge um terço dos jovens irlandeses

Ao comprar uma casa na cidade vizinha de Wexford, contraindo um empréstimo, com sua residência dublinense como garantia e usando economias de 80 mil como entrada, McCormack, de 45 anos, pensava em garantir uma aposentadoria com base numa venda ou num aluguel. Ao mesmo tempo em que os preços de imóveis despencaram com a crise global de 2008, a pequena empresa de serviços de construção de McCormack não resistiu à escassez de clientes, num círculo vicioso do qual o irlandês só se salvou com ajuda da família.

- Meu sogro me emprestou o dinheiro para comprar o táxi e minha irmã contribuiu para pagar algumas contas. Foi o que nos salvou até agora.

Para quase 15% dos irlandeses, porém, o desemprego ainda é uma realidade. Sobretudo entre a população mais jovem, em que o índice é de 29%. Numa economia que apresentou crescimento negativo desde 2008, a falta de perspectiva faz com que o aeroporto volte a ser uma via de escape: de acordo com o think tank Instituto de Pesquisas Socioeconômicas (Esri), pelo menos 50 mil irlandeses deixaram o país entre 2009 e 2010.

- Todo mundo em Dublin conhece alguém que está desempregado ou emigrou, ainda mais entre os mais jovens. Amo minha cidade e meu país, tenho resistido o quanto posso. Quando me formar terei de refletir seriamente se já não está na hora de sair. Falta trabalho, mas é a carência de perspectivas que mais incomoda - afirma o estudante Dylan Haskins, de 24 anos.

Se na década de 80 a Irlanda era um dos países mais pobres e atrasados da Europa, ela cresceu a uma média de mais de 9% ao ano entre 1995 e 2000 e de 5,5% entre 2000 e 2008 - um ritmo que lhe valeu o apelido de Tigre Celta, numa referência às economias aceleradas do Sudeste Asiático. Em 2006, o país encabeçou o ranking mundial de qualidade de vida da revista "Economist".

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/16/irlanda-acumula-300-mil-imoveis-desocupados-desemprego-bate-15-924921491.asp#ixzz1SNASfU4a
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